sábado, 31 de outubro de 2009

25 anos

Hoje é dia de festa....
Há 25 anos atrás nasciam dois bebés, para que este mundo os visse crescer e tornar-se no que hoje são...
De louvar é a mãe, tão poucas vezes lembradas nestas ocasiões.... Esta mãe portou-me muito bem tanto na hora do parto, como durante estes 25 anos, fazendo prevalecer, o amor, o carinho, e acima de tudo a amizade, batalhando com tudo o que tinha para enfrentar as dificuldades e as tristezas. É a esta mãe que estes dois bebés devem tudo o que são... É por ela que hoje são, o que são....
Parabéns para ti mano.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mais uma vez, caminho sozinha!

É mais uma vez, com grande desilusão, que me vejo a caminhar novamente sozinha, a comprar uma “guerra” sozinha, quando muitos partilhavam das mesmas ideias que eu!
É uma “luta” justa, onde julgo ter o pleno direito de cobrar, e apontar o dedo pelas falhas cometidas, quando as próprias pessoas, não têm discernimento suficiente para o perceber por elas próprias…
Questiono-me agora se faz algum sentido continuar assim? Fará algum sentido continuar a sentir-me completamente abandonada quando, o que deveria sentir era precisamente o oposto? Não faz sentido nenhum continuar a levar um barco em frente, quando os seus próprios intervenientes, quando a agua começa a entrar, o que apenas fazem é relativizar as coisas, e quase preferem “passar um borracha” por cima do assunto e seguir em frente!
Como ser humano que sou, eu não consigo digerir as coisas assim, em especial uma situação por mim criada, e com que eu não estou a conseguir lidar… Por isso se calhar as respostas para a minhas duvidas, frustrações e desilusões, estão mais evidente, do que eu gostaria que estivessem!
Já chorei muita lágrima, por pessoas que simplesmente passaram a pertencer á minha família, por pessoas que talvez não as mereçam tanto, mas acima de tudo chorei por mim. Assim não consigo continuar!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A tempestade...

Estamos em plena tempestade…
Alguém dizia: "Somos donos das nossas atitudes, mas prisioneiros das suas consequências…"
Nunca esta frase fez tanto sentido…
Cada pessoa tem o direito de tomar as suas próprias atitudes, sem estar a perguntar ao outro se o deve ou não fazer…Eu não sou diferente, tomei a minha própria atitude, consciente do que estava a fazer, do que estava a dizer e com a plena certeza de que estaria a ser a voz de outros, que por várias razões se vão mantendo mais silenciosos!
Fi-lo e voltaria a fazer…
Ninguém aguenta tanta indiferença, tanto desleixo, tanta ausência…nem mesmo nós…
Por isso assumo que para mim CHEGA… Assim como assumo todas as consequências que toda esta situação vai causar! Assumo-a não por todos, assumo-a por mim, porque tenho plena consciência que fui eu que desencadeei todo este desfecho!
Outro alguém dizia: " Esta situação levanta muitas questões…"
De facto é verdade, levantam-se muitas questões… Na minha cabeça e no meu coração, também se estão a levantar muitas questões, para as quais estou à procura de resposta…Não é nada fácil lidar com tanta emoção, tanta tristeza, tanta desilusão, tanta revolta!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Confusa…Não sei o que fazer, porque não sei se o que quero fazer é o que devo fazer!!! Nem sequer sei o que quero fazer…. Por vezes as emoções levam-nos ao engano, fazem-nos ver as coisas tal e qual como nós gostávamos como elas fossem…. Mas as coisas são como são… A realidade pode magoar, ferir, fazer-nos chorar e passar pelo pior sofrimento possível, mas é no meio deste sofrimento que é preciso ir buscar forças para pegar as rédeas da nossa própria vida, e continuar em frente. Eu preciso de encontrar as minhas…

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Simplesmente só...

Há fases na vida de cada um, em que nos começamos a questionar sobre muitas coisas…
Esta é a minha fase dos pontos de interrogação!
Começo por colocar tudo em causa, a família, os amigos, a escola, o grupo, e as outras coisitas onde me vou tentando meter!
Qual o meu papel no seio desta família? Porque é que quando as coisas acontecem eu tenho de estar sempre presente? Porque é que eu tenho de ser sempre o apoio? Porque é que simplesmente as coisas, não correm de forma normal, como correriam numa família normal? Porque é que a minha, não é uma família normal?
E os amigos? Não duvido que os poucos que tenho são mesmo bons, mas porque é que não percebem os meus sinais? Porque é que se afastam e me deixam andar sozinha? Porque é que a chuva de ontem a apanhei sozinha? Porque é que tive medo? Porque é que já não é a primeira vez que tenho de ficar sozinha?
A escola…. Para quê a escola? Se todas as semanas vejo as minhas metas a desfazerem-se… Se cada objectivo que defino, logo deixa de fazer sentido! Porque é que tenho de andar pelos corredores, frios, sem vida, simplesmente sozinha? Que sentido faz continuar? Que sentido faz continuar sozinha?
O grupo…. Esta que tem sido uma verdadeira família para mim, porque é que nos últimos tempos tem sido também causadora de grandes desilusões? Porque é que tantas vezes sinto que mais uma vez ando a caminhar sozinha? Que sentido faz continuar assim? Qual o meu papel dentro desta família? Qual a consideração que esta família tem por mim? Terei valor para algum deles?
E as outras coisitas onde me vou tentando meter? Porque é que as faço, se mais uma vez tenho provas de que estou a caminhar sozinha?
Sinto que tenho o meu valor, os meus dons, as minhas qualidades, mas porque é que não os sinto reconhecidos por outros? Alguém sobrevive ao sentir que passa despercebido perante os outros, ou que pode até ser “invisível”? Se calhar a reacção é esta porque sabem que eu vou estar sempre lá… Mas o que acontece se um dia eu também falhar, ou simplesmente desaparecer?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Triste...

As coisas nem sempre correm como nós esperamos…
Cada um de nós tem projectos, metas, objectivos, sonhos por concretizar, mas nem sempre o caminho que percorremos nos leva a atingir esses projectos, metas, objectivos, sonhos…
Esta é a fase em que melhor consigo constatar isso mesmo…. Parece que quanto mais uma pessoa se esforça por atingir aquilo que quer, menos consegue. Que sensação de desânimo, frustração, desilusão, tristeza e cansaço!
Quantas vezes já pensei em desistir de tudo? Quantas vezes, já pensei que as oportunidades estão feitas apenas para os que escolhem caminhos menos claros, e menos honestos? Quantas vezes me sinto injustiçada, por querer fazer as coisas bem, honestamente, com seriedade, e acima de tudo com a minha consciência tranquila?
Chateio-me comigo própria, porque sou eu que não consigo atingir aquilo a que me proponho! Desiludo-me comigo mesma!
E agora? Onde ir buscar forças para recomeçar? Que sentido dou ao caminho que vou ter de repetir? Que sentido dou ao simples facto de ter do repetir? E porquê? Porque é que nos últimos tempos tem sido sempre assim? Parece que devagar todas as portas se vão fechando! Terei forças para esperar que alguma janela se abra?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

De coração aberto....

Quantas vezes estudei como seria este momento?
Imaginei-o de muitas maneiras na minha cabeça…
Mas tudo superou as minhas expectativas!
Ouviste-me, deste a tua opinião, deste-me o teu apoio e no fim deste-me provas da tua amizade!
Não foi fácil, alias posso mesmo dizer que me foi mesmo muito difícil, afinal, quem se sente confortável ao expor-se daquela maneira? Não é mesmo nada fácil porque temos medo, medo do que vão dizer, perante o que se esta a ouvir, medo porque nos sentimos desprotegidos, medo porque deixamos de conseguir controlar as coisas, medo porque tudo o que envolve o nosso coração, os nossos sentimentos, as nossas emoções, nos deixa mais frágeis, mais vulneráveis ao que vamos ouvir!
Este foi sem duvidas um dos momentos mais difíceis para mim…. Difícil por tudo, por tudo o que eu vinha a viver, por todos os confrontos pessoais que eu vinha a ter, por todas as incompreensões que eu sentia!
Mas o bom é que pude perceber muitas coisas…
A maior das lições que tirei foi o valor que as amizades podem vir a ter na vida de cada um de nós, e como podem ser fortalecidas quando há sinceridade, confiança e respeito.
Acho que podia ter acontecido muita coisa, mas só com estes três ingredientes, as coisas tomaram o rumo que tinham de tomar, fazendo prevalecer a amizade que nos une!
Hoje chego á conclusão de que estava preparada para tudo, principalmente para tudo o que foi dito.
Sinto que cresci, foi preciso superar muitos dos meus medos para que pudesse falar-te com sinceridade e ao mesmo tempo segura do que estava a dizer!
Mas agora que tudo foi partilhado, esclarecido, quero apenas continuar o meu caminho, tendo sempre no meu coração duas certezas, a primeira de que vou conseguir recolher os “cacos” que sobraram e superar o que houver para superar, a segunda de que vou continuar a ter-te sempre por perto.