segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Toco a tua ausência

A ausência permanece-te....
Toco-a apenas com o meu olhar....
Olho a minha volta, e tudo é ausência...
Ausência de ti...
Do que és...
Do que sentes....
Do que fazes....
Já não és nada do que eras....
O tempo mudou-te...
Tornou-te mais ausente....
Perdeste a proximidade....
O brilho no olhar....
A vontade verdadeiramente genuína de ajudar....
A humildade....
Já não sei quem és....
Já não sei o que és....
Perdi a tua identidade....

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O teu nome

Muitas são as vezes em que fico triste...

Em que te amo, mas não o digo, nem te digo....

Só para afastar esta tristeza
para iluminar meu coração
falta-me bem mais tenho a certeza,
do que este piano e uma canção.

Falta me soltar na noite acesa
o nome que no peito me sufoca,
e queima a minha dor.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é poesia,
corre pelo peito como um rio
devolve aos meus olhos a alegria
deixa no meu corpo um arrepio,
porque todo ele é melodia
porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me dize-lo lentamente
falta soletra-lo devagar,
ou então bebe-lo como um vinho,
que dá força pro caminho
quando a força faltar.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é melodia
e porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Miguel Gameiro