quinta-feira, 24 de setembro de 2009

1
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de
afastar-se de abraçar;
6
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

(Eclesiastes 3, 1-8)



Tudo tem o seu tempo determinado…. Será mesmo assim? Como quero acreditar nisto! Quero muito sentir que se hoje foi um dia menos bom, amanha será um dia melhor…
Há tempo de nascer, e tempo de morrer… Será que devo dar espaço para que nasçam novas em mim? E se essas novas coisas me fizerem sofrer?
Tempo de chorar, e tempo de rir… Para mim será sempre tempo de chorar…. Mas quando será tempo de chorar de felicidade? Quando é que vou conseguir rir sem ter em mente todas as minhas preocupações?
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar… Um abraço… Um dos gesto que mais preciso, que mais reconheço, que mais me enternece, que me faz sentir protegida, amada e segura…. Será que devo de afastar-me deste abraço?
Tempo de buscar, e tempo de perder… Será que devo buscar mais? E se a busca for em vão? Será que vou perder? O que faço quando perder?
Tempo de estar calado, e tempo de falar… Será que me devo calar? Será que devo falar? Como perceber se devo calar, ou se devo falar?
Tempo de amar, e tempo de odiar…. Será agora o tempo de amar? Será agora o tempo de ser amada?

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