quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Chego a casa e nada mais consigo fazer, do que pegar numa caneta e num papel e passar a limpo o que me vai na alma.
Nem sempre a alma nos transmite coisas positivas e alegres…
A vida por vezes faz-nos passar por situações que nos deixam desiludidos, tristes, desanimados e muitas vezes magoados!
Como é que se sai desse impasse?
A linha que separa uma possível entrega total á tristeza mais profunda, ao desânimo mais encarnado, e á desilusão generalizada, da existência de uma pequena esperança, que nos faça colocar o primeiro pé no chão, é demasiado ténue….
É imperceptível!
Parece que estamos em cima de um muro, tanto podemos cair para um lado, como para o outro….
Como se consegue sair deste quase abismo?
Como renovar a entrega ao novo recomeço?
Como encontrar a tal pequena esperança de que tudo irá correr bem?
Como lidar com os medos?
Como digerir as incertezas?
Como digerir o silêncio?
Como reagir ás emoções, aos afectos e aos sentimentos?
Como digerir o que já perdi e o que ainda vou perder?
Como enquadrar um futuro que em tudo é inesperado?
Como reciclar os sonhos já construídos?
O que fazer com os cacos dos que se desfizeram?
Onde ir buscar forças para voltar a sonhar?
Para tudo falta um sentido….
Uma seta orientadora que indique que é por ali o caminho a seguir….
As estradas são muitas, e as encruzilhadas ainda mais!
Qual será a estrada da felicidade?
Qual será a estrada do amor?
Qual será a estrada da amizade?
Qual será a estrada do respeito?
Qual será a estrada dos sonhos a concretizar?
Qual será a estrada da valorização de todos e de cada um?

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