"Mesmo que no fim de tudo, não consigas compreender-me, sabes uma coisa? Ainda quero que me conheças."
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Será que Deus escreve bilhetes?
Falamos tanto de Deus, de que Ele é o Pai do Céu, que é nosso amigo, que nos acompanha sempre e que nunca nos abandona!
Mas como é que Ele fala contigo e te consegue levar pelo caminho que Ele próprio traçou para ti?
Poderíamos dizer que onde Ele mais fala connosco é na missa, através da leitura dos Evangelhos feita por intermédio do senhor padre! Mas será que Ele nos fala mesmo? Aí?
Quantas vezes não vamos à missa e entramos e saímos vazios e ocos e apenas cumprimos uma tradição? Quantas vezes vamos à missa e em vez de termos o nosso coração em sintonia com tudo o que está a acontecer, apenas nos interessamos por ver quem está presente, como vai vestido, que vida leva fora das porta da igreja, etc.
Mas quantas vezes entramos na igreja, assistimos à missa, rezamos muito e quando saímos as portas para fora, somos as pessoas mais críticas da sociedade, as mais injustas, as menos solidárias, as menos humildes e as que no fundo, menos conhecem esse tal Deus de que tanto falam!
Portanto será que Deus nos fala mesmo na missa? Possivelmente para alguns, o que Deus diz nas leituras, entrará directamente no seu coração, mas para outros, tudo passará ao lado!
Então para esses a quem a missa não trás nada de novo, onde lhes falará Deus?
Todos sabemos que Deus nos fala todos os dias, através de outras pessoas, fazendo de cada uma dessas pessoas instrumentos moldados pelas Suas mãos.
Parece que às vezes caminhamos acompanhados por amigos ou familiares que nos vão tocando no ombro e dizendo: "...atenção, não vás por aí...", sendo assim, a voz de Deus! Mas ainda assim, muitas vezes insistimos em continuar e por vezes chegamos mesmo a cair.
E se Deus um dia nos mandasse um bilhete, onde nos dissesse na primeira pessoa, o que queria dizer-nos? O que será que Ele nos diria? E Eu? Acreditaria que um bilhete assinado pro Deus seria mesmo enviado por Ele?
Se calhar aconteceria comigo o que aconteceu com Mack, do livro " A Cabana", que achou completamente descabido um bilhete enviado por Deus. Mas ainda assim, Mack não se deixou acomodar, apesar da pouca fé, levantou-se e pôs-se ao Caminho!
E nós? Será que um dia vamos receber Este bilhete? Teremos nós capacidade para O receber, entender e rezar?!
Mas como é que Ele fala contigo e te consegue levar pelo caminho que Ele próprio traçou para ti?
Poderíamos dizer que onde Ele mais fala connosco é na missa, através da leitura dos Evangelhos feita por intermédio do senhor padre! Mas será que Ele nos fala mesmo? Aí?
Quantas vezes não vamos à missa e entramos e saímos vazios e ocos e apenas cumprimos uma tradição? Quantas vezes vamos à missa e em vez de termos o nosso coração em sintonia com tudo o que está a acontecer, apenas nos interessamos por ver quem está presente, como vai vestido, que vida leva fora das porta da igreja, etc.
Mas quantas vezes entramos na igreja, assistimos à missa, rezamos muito e quando saímos as portas para fora, somos as pessoas mais críticas da sociedade, as mais injustas, as menos solidárias, as menos humildes e as que no fundo, menos conhecem esse tal Deus de que tanto falam!
Portanto será que Deus nos fala mesmo na missa? Possivelmente para alguns, o que Deus diz nas leituras, entrará directamente no seu coração, mas para outros, tudo passará ao lado!
Então para esses a quem a missa não trás nada de novo, onde lhes falará Deus?
Todos sabemos que Deus nos fala todos os dias, através de outras pessoas, fazendo de cada uma dessas pessoas instrumentos moldados pelas Suas mãos.
Parece que às vezes caminhamos acompanhados por amigos ou familiares que nos vão tocando no ombro e dizendo: "...atenção, não vás por aí...", sendo assim, a voz de Deus! Mas ainda assim, muitas vezes insistimos em continuar e por vezes chegamos mesmo a cair.
E se Deus um dia nos mandasse um bilhete, onde nos dissesse na primeira pessoa, o que queria dizer-nos? O que será que Ele nos diria? E Eu? Acreditaria que um bilhete assinado pro Deus seria mesmo enviado por Ele?
Se calhar aconteceria comigo o que aconteceu com Mack, do livro " A Cabana", que achou completamente descabido um bilhete enviado por Deus. Mas ainda assim, Mack não se deixou acomodar, apesar da pouca fé, levantou-se e pôs-se ao Caminho!
E nós? Será que um dia vamos receber Este bilhete? Teremos nós capacidade para O receber, entender e rezar?!
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Missão 2012 - Chapadinha - Nordeste Brasileiro
No dia 27 de
Julho pisei pela quarta vez o chão de Chapadinha!
Já tinha
muitas saudades do cheiro a pó e de sentir o “bafo” do calor escaldante.
Regressar a
Chapadinha para mim significa voltar a casa!
O reencontro
com todos aqueles que já conheço faz-me sentir em família!
Este ano durante o mês de Agosto foi pedido ao Grupo Missionário que trabalhasse em dois bairros: Bairro Novo e Bairro de Nossa Senhora de Fátima.
Nestas duas
comunidades ajudámo-los a visitar todas as famílias, casa a casa. De louvar foi
a forma como as pessoas sempre nos abriram a porta da sua casa, com um sorriso
no rosto, oferecendo logo uma cadeira para nos sentarmos e um copo de água para
“matar” a sede.
Senti muitas
vezes que estas mesmas pessoas que nos abriam a porta, precisavam muito de ser
ouvidas, de desabafarem as suas angústias, dores e conflitos.
Outro
trabalho desempenhado pelo grupo foram as actividades realizadas todas as
tardes nos dois bairros com as crianças e os jovens. Cada tarde era dividida em
duas partes: a primeira com aulas de grupo coral, aulas de viola e aulas de
pintura; e a segunda com jogos e brincadeiras ao ar livre com todos. Era
impressionante a quantidade de crianças que todos os dias apareciam nas capelas
para irem às aulas e para brincarem connosco. Senti que voltei a ser criança, a
jogar os jogos da minha infância que eles agora também gostavam tanto! Voltei a
ser criança com aquelas crianças! Muitas apenas pediam um abraço…
Aulas de Grupo Coral
Aulas de Pintura
Acompanhar a
caminhada que estas duas comunidades fizeram este mês encheu-me de orgulho por
ver o caminho bonito que faziam! As comunidades já se conheciam e já existia
uma ligação entre as duas, mas o trabalho feito em conjunto fortaleceu essa
mesma ligação. Agora fica o desafio de
que as pessoas do Bairro Novo e do Bairro de Nossa Senhora de Fátima, continuem
o trabalho já iniciado, um trabalho de visita, de cuidado, de atenção para com
as famílias, doentes, as crianças e os jovens.
Todos os
elementos do grupo acompanharam o padre Casimiro a algumas comunidades do
interior, onde celebrou Eucaristia, visitaram e viveram alguns dias com as
pessoas dessas mesmas comunidades mais distantes de Chapadinha. Para mim ir ao
interior é entrar no que é absolutamente essencial! As pessoas que conheci
vivem de facto com pouco, algumas com mesmo muito pouco, mas nem por isso menos
felizes, bem pelo contrário! Afinal
quando temos pouco, o que temos é o que basta! O padre Casimiro apenas consegue
celebrar duas Eucaristias por ano em cada uma destas comunidades, mas elas não
se deixam desanimar! Os dirigentes têm aqui um papel fundamental de impulsionar
as suas comunidades para a oração diária, a Celebração da Palavra ao domingo, a
catequese, etc.
Uma das estradas para o interior
Capela do Interior
Paisagem do interior
Mas houve
alguém que me ajudou muito durante este mês….
Deus….
Sem Ele,
tudo teria sido bem mais difícil!
Amparou-me
nos momentos em que as lágrimas teimavam em cair, quando o conflito interior
parecia apoderar-se de mim. Mas também lá esteve quando eu sorria, quando
oferecia o meu abraço bem apertado ao outro.
No fundo
posso dizer que tive a felicidade de ir conhecendo pessoas no meu dia-a-dia,
que eram verdadeiros rostos de Deus! Aí se comprova que onde quer que eu vá,
longe ou perto, no meio mais rico ou no mais pobre Deus de manifesta e nos vai
mostrando o Seu caminho!
Agora
regresso à minha outra casa, à Portuguesa!
Regresso
diferente?! Claro que sim… Mais madura, mais lutadora pela dignidade humana
(principalmente a das crianças), mais consciente da realidade que me rodeia,
mas também de que existem outras tantas bem diferentes da minha!
No fundo
regresso, mas o meu coração ficou em Chapadinha!
Guardo com
muito carinho tudo o que vivi e todas as pessoas com quem me cruzei, pedindo a
Deus que um dia me faça regressar!
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